sexta-feira, 19 de junho de 2009
Oficinas de língua portuguesa do Gestar II - Itamaraju
Sexta feira, 17 de abril de 2009.
Relatório da oficina 1
Abertura do Gestar II – Itamaraju
Dia 18/06/2009 ás 8 horas da manhã aconteceu à abertura do programa Gestão da Aprendizagem Escolar no auditório da câmara de vereadores de Itamaraju com a presença dos professores formadores de língua portuguesa e de matemática, em parceria com a coordenação do Gestar II onde realizaram a apresentação do vídeo Hino nacional: Ritmos do Brasil. Em seguida foi feito a primeira oficina que teve como foco apresentar os professores cursistas do pólo de Itamaraju, as diretrizes, os fundamentos, e os objetivos do programa nessas áreas do conhecimento. Conforme orientações do caderno formador. Após a abertura oficial feita por Maria Rosa Melo (coordenadora estadual de educação), os professores refletiram sobre a missão dos educadores para uma formação continuada, centrada nos valores éticos, na identidade cultural de cada um.
Em seguida, a professora Luzenir Ferraz da universidade estadual da Bahia - Campus X fez uma palestra sobre “Á importância da formação continuada em serviço para professores e formadores”. Posteriormente os professores formadores de língua portuguesa e de matemática apresentaram aos professores cursistas slides mostrando os objetivos do programa, sua estrutura, conteúdo, e forma de avaliação. Concluída essa exposição pelos professores formadores foi facultada a palavra aos cursistas para questionamentos e avaliação do Gestar, após isso assistiram ao vídeo “A menina do vestido azul” e foram entregues o cronograma das próximas oficinas.
A secretaria de educação do município ofereceu aos presentes um coquetel no auditório da câmara. Participaram dessa oficina 70 professores (sede e interior). As oficinas de língua portuguesa acontecem quatro vezes por mês nas quartas e quintas feiras no pólo de Itamaraju com 55 professores cursistas. As oficinas de matemática acontecem uma vez por mês aos sábados.
À expectativa é muito grande, esperamos com essa formação fazer um acompanhamento pedagógico em sala de aula envolvendo uma rede de aprendizagem permanente com espaços para reflexão, pesquisa e discussão da práxis pedagógica.
Quarta-feira, 22 de abril de 2009
Relatório segunda reunião GESTAR II - TP3
2ª Oficina - 4h
O professor iniciou esse encontro dando as boas vindas aos professores cursistas, e em seguida informou-lhes sobre as suas atribuições e responsabilidades como formador.
“Depois leu e comentou-se uma frase de Augusto Cury” Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente ”.
Explicação da metodologia do curso, da proposta pedagógica, das adequações curriculares feitas pelos professores, de que o Programa Gestar II é um material a mais e não substitui outros que já foram adotados na escola. Em seguida, os cursistas foram convidados a fazer a leitura da mensagem:
A LIÇÃO DA SEMENTE
Quando lançamos uma semente na terra, juntamos a ela
a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta
Da planta o fruto; do fruto novas sementes.
Todas as sementes carregam no seu bojo
uma planta dormindo.
É fantástica a lição da semente!
A educação também é assim. A gente planta,
planta, planta sempre, mas não pode
exigir que a planta venha amanhã
As coisas caminham devagar
As coisas nem sempre acontecem a curto
prazo, mas é preciso ACREDITAR e plantar
com a certeza de que mesmo em longo prazo
a semente GERMINARÁ.
Depois da leitura o professor formador colocou um cartaz com um tronco e convidou os cursistas para virem à frente e pegar ou uma folha ou um fruto, escrevesse o seu nome e em seguida, ajudar na construção de uma árvore e à medida que os cursistas ajudavam a construir a árvore teciam comentários sobre as expectativas dos mesmos sobre o programa .Essas expectativas se encontram no blogger”caminhodaleitura.bolgspot.com
Explicação da dinâmica das oficinas;
Apresentação do Guia Geral- Estrutura dos cadernos de Língua Portuguesa-TP –AAA do professor e AAA do aluno
O trabalho que cada cursista deverá executar durante o programa.
Orientação metodológica para elaboração do Projeto de 40h;
Troca de idéias
Orientações metodológicas para elaboração do portfólio
Avaliação da oficina: Que bom! Que tal! Que pena! As expectativas foram as seguintes: Estou amando essa oportunidade de fazer o curso... O curso apresenta uma proposta que procura associar teoria e prática de maneira que possa aprimorar a prática no ensino da língua... Surgiu esse curso para aprofundar nossos conhecimentos, pois nós educadores precisamos estar sempre adquirindo suportes para repassar aos nossos alunos ... Sei que no final do programa sairei daqui com mais conhecimentos... Que ficamos juntos durante este encontro tão proveitoso, fantástico... Estamos renovando nossos conhecimentos... Mais uma oportunidade de valorização dos profissionais da educação em língua portuguesa está acontecendo e que as novas perspectivas aflorem a prática educativa... Passei uma manhã estudando para melhorar a minha prática pedagógica. ... Estou em um curso de formação continuada para fazer valer a minha prática pedagógica
Com essa avaliação pode-se perceber que a maioria estava confiante na proposta do programa e com esse clima de confiança só podemos esperar o melhor acontecer no cotidiano da sala de aula e no processo ensino-aprendizagem.
Para a próxima oficina _ Leitura sobre os gêneros textuais _ unidades 9 e 10 _ TP 3.
Quarta-feira, 06 de maio de 2009
Relatório terceira reunião GESTAR II TP3
3ª oficina – 4h
Começamos as atividades com a mensagem
“PAI NOSSO DO UNIVERSO”
Pai nosso que estás em todo o Universo Infinito, nossa morada de Luz, venha a nós o vosso reino de Amor.
Seja feita a vossa vontade soberana e justa, assim na Terra, nossa Escola, como em todo o Universo, nossa morada, e em nosso Universo interior.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje, não somente o pão material, necessário ao nosso desenvolvimento e equilíbrio físico, como também o pão de espírito, necessário ao nosso equilíbrio e crescimento espiritual.
Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos nossos ofensores.
Ensinaste-nos a fazer Princípio Universal de vivenciar, mesmo nas menores ações.
Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal, pois estás conosco em todos os momentos nos ajudando a levantar de nossas quedas. Auxilia-nos a sair dos momentos difíceis, sabendo que podeis contar também com nossas próprias os recursos nutrientes e curativos necessários ao seja!
Nosso erguimento.
De suas mãos Amorosas, Deus pai, é que depende toda a VIDA.
Ampara-nos hoje e Sempre. Assim
Após a leitura foi feito uma sensibilização sobre a mesma e em seguida apresentaram-se os objetivos e conteúdos para ser discutidos e analisados nesse encontro de estudo e reflexão.
Unidade 9 - Gêneros textuais do intuitivo ao sistematizado
OBJETIVOS DA UNIDADE 9
1- Identificar as diferenças e semelhanças na organização de textos utilizados em diversos contextos de uso linguístico.
2- Relacionar gêneros textuais com competências sociocomunicativa.
3- Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.
Unidade 10 – Trabalhando com gêneros textuais
OBJETIVOS DA UNIDADE 10
1- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário;
2- Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
3- Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.
Cada professor recebeu um folha de papel sulfite para escrever um memorial do seu jeito falando de sua trajetória desde a pré-escola até os dias de hoje . Alguns professores fizeram espontaneamente a leitura das produções , outros disseram que preferiam somente entregar a produção.
Dentre os memoriais, o que chamou mais atenção foi de uma professora que escreveu o seguinte:
“Falar de minha infância na escola é um pouco difícil, pois me faz relembrar momentos que marcaram, e até pouco tempo refletia em minha vida....Com sete anos meus pais me matricularam na escola.... lá eu tive como professora... uma mulher que jamais deveria ser chamada de educadora, a quem devo todos os meus medos e prejuízo em sala de aula... A mesma deixava a sala várias vezes sem recreio,por não conseguir ler o alfabeto através do buraco em uma folha...
Percebe-se com esse depoimento o quanto é importante ou esmagador o professor na sala de aula.O olhar a partir dessa oficina está sempre voltado para essa educadora pois a mesma hoje faz parte da educação de Itamaraju, e estamos vivendo um tempo de transformações rápidas, porém temos resquícios de uma educação ultrapassada , mas que reflete na vida de muitos educadores até hoje e esse é um assunto que precisa ser colocado em pauta para futuras discussões, análises e quem sabe possível solução.
Hoje todo professor comprometido com uma educação de qualidade, precisa motivar o aluno a aprender, e a família também deve estar sempre presente, consciente do seu papel na sociedade , apoiando a escola.
Todo educador precisa estar aberto para o conhecimento. Estamos iniciando um grande curso, com o objetivo de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo habilidades de compreensão, interpretação e produção de textos. Através do processo de ensino contextualizado desenvolver capacidades para o uso do conhecimento que oportunize o aluno a expressar-se criticamente na sociedade.
Todos nós devemos estar motivados para novas experiências, para o novo conhecimento. As unidades 9 e 10 da TP 3 vinham caracterizando os gêneros textuais e classificando-os em literário ou não-literários (utilitários).
No primeiro momento, houve uma discussão teórica sobre os assuntos abordados nas duas primeiras unidades da TP 3. Pode-se perceber, a maioria dos cursistas têm pleno conhecimento sobre o assunto, encontrando-se bastante avançados nessa discussão. Alguns professores demonstraram dúvidas com relação aos gêneros e tipos textuais, chegando a confundir os dois conceitos. Mas, após as explicações e, até mesmo os exemplos dados por outros colegas, as foram dissipadas.
A maioria dos participantes do programa de gestão da aprendizagem, em Itamaraju, tem, em média, dez anos de exercício do magistério. Muitos comentaram que a teoria sobre gêneros e tipos textuais tem sofrido algumas reformulações, principalmente, na nomenclatura. Surgiram alguns questionamentos a respeito do conceito de intergenericidade, pois, embora os professores conhecessem textos que se utilizam da estrutura de um gênero e exercem a função de outro, desconheciam o referido termo.
Em relação à classificação dos textos como literários e não-literários (utilitários), os professores-cursistas não apresentaram dúvidas. Muito pelo contrário, enriqueceram a oficina com seus exemplos.
A segunda parte da oficina estava reservada para a socialização do "avançando na prática". Esse foi um momento bastante aguardado e, após suas realização, ficou claro que, mesmo os alunos considerados "problemáticos" dão um bom retorno diante de uma aula interessante e bem planejada.
Grande parte dos professores realizou o "avançando na prática" com a biografia, devido à praticidade na realização da atividade e à falta de tempo.
Uma dificuldade unânime entre os educadores foi, justamente, a falta de tempo. Eles reclamaram que as atividades demandam várias aulas para sua execução. Em relação à teoria, os cursistas não encontraram dificuldades e gostaram muito do resultado do trabalho dos alunos. Foram produzidos textos muito bem elaborados, humorísticos, biografias de figuras conhecidas nacionalmente e, outras conhecidas mais na nossa região. Enfim, os alunos se apropriaram dos conhecimentos necessários para se produzir o gênero biografia e autobiografia, atingindo os objetivos pretendidos pelo "avançando na prática".
Apenas uma cursista trabalhou com as fábulas e concluiu essa atividade de uma forma muito interessante: através da linguagem oral, com a apresentação de teatro pelos alunos.
O momento da socialização foi muito importante porque pudemos compartilhar nossas dúvidas e acertos. A experiência relatada pelos professores-cursistas enriqueceu a prática pedagógica, mostrando que há várias maneiras de se trabalhar um mesmo tema.
E as atividades de produção consistiram, basicamente, na transposição do texto de um gênero literário para outro, tanto oral como escrito.
Antes de finalizar a oficina, orientei os cursistas a estudarem as unidades 11 e 12 da TP3 , fazerem as atividades e escolherem um "avançando na prática" para aplicar com seus alunos.
As unidades 9 e 10 da TP 3 vinham caracterizando os gêneros textuais e classificando-os em literário ou não-literários (utilitários).
No primeiro momento, houve uma discussão teórica sobre os assuntos abordados nas duas primeiras unidades da TP 3. Pode-se perceber, a maioria dos cursistas têm pleno conhecimento sobre o assunto, encontrando-se bastante avançados nessa discussão. Alguns professores demonstraram dúvidas com relação aos gêneros e tipos textuais, chegando a confundir os dois conceitos. Mas, após as explicações e, até mesmo os exemplos dados por outros colegas, as foram dissipadas.
A maioria dos participantes do programa de gestão da aprendizagem, em Diamantina, tem, em média, dez anos de exercício do magistério. Muitos comentaram que a teoria sobre gêneros e tipos textuais tem sofrido algumas reformulações, principalmente, na nomenclatura. Surgiram alguns questionamentos a respeito do conceito de intergenericidade, pois, embora os professores conhecessem textos que se utilizam da estrutura de um gênero e exercem a função de outro, desconheciam o referido termo.
Em relação à classificação dos textos como literários e não-literários (utilitários), os professores-cursistas não apresentaram dúvidas. Muito pelo contrário, enriqueceram a oficina com seus exemplos.
A segunda parte da oficina estava reservada para a socialização do "avançando na prática". Esse foi um momento bastante aguardado e, após suas realização, ficou claro que, mesmo os alunos considerados "problemáticos" dão um bom retorno diante de uma aula interessante e bem planejada.
Grande parte dos professores realizou o "avançando na prática" com a biografia, devido à praticidade na realização da atividade e à falta de tempo.
Uma dificuldade unânime entre os educadores foi, justamente, a falta de tempo. Eles reclamaram que as atividades demandam várias aulas para sua execução. Em relação à teoria, os cursistas não encontraram dificuldades e gostaram muito do resultado do trabalho dos alunos. Foram produzidos textos muito bem elaborados, humorísticos, biografias de figuras conhecidas nacionalmente e, outras conhecidas mais na nossa região. Enfim, os alunos se apropriaram dos conhecimentos necessários para se produzir o gênero biografia e autobiografia, atingindo os objetivos pretendidos pelo "avançando na prática".
Apenas uma cursista trabalhou com as fábulas e concluiu essa atividade de uma forma muito interessante: através da linguagem oral, com a apresentação de teatro pelos alunos.
O momento da socialização foi muito importante porque pudemos compartilhar nossas dúvidas e acertos. A experiência relatada pelos professores-cursistas enriqueceu a prática pedagógica, mostrando que há várias maneiras de se trabalhar um mesmo tema.
E as atividades de produção consistiram, basicamente, na transposição do texto de um gênero literário para outro, tanto oral como escrito.
Antes de finalizar a oficina, orientei os cursistas a estudarem as unidades 11 e 12 da TP3 , fazerem as atividades e escolherem um "avançando na prática" para aplicar com seus alunos.
Para complementar a atividade cada professor cursista recebeu uma sugestão para produzir um memorial para o portfólio.
MEMORIAL
È um texto narrativo, que contempla a trajetória de quem o escreve. Redija seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura a alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância.
Pré-escola à 8ª série
• O que seus pais almejavam quando o (a) encaminharam á escola?
• Qual foi o primeiro livro que você leu? O que mais chamava a atenção nele?
• Que aula foi mais marcante positivamente? O que ela tinha de especial?
• Como você percebia a biblioteca de sua escola?
Ensino Médio
• Descreva o professor pelo qual você nutria maior afeto/admiração.
• Que aula/conteúdo você considera ter sido de extrema importância na sua formação?
• Que conteúdo/disciplina você considerava “inútil” à época? O que você pensa a respeito, atualmente?
• Que leitura marcou seu ensino médio? Por quê?
Universidade/Faculdade
• Como você se caracteriza frente aos novos conhecimentos presentes no ensino superior?
• O que foi mais inusitado, no tocante aos professores?
• E com relação às aulas?
• Que leitura marcou seu ensino superior? Por quê?
Defina-se como leitor (a) no dia de hoje.
Em seguida fez-se a divisão de grupos com da dinâmica dos animais
para a leitura dos avançandos na prática e posteriormente cada grupo apresentou ou o avançando do TP ou uma nova maneira de aplicar na sala de aula.Foi interessante o que alguns grupos sugeriram:
Avançando na prática-Biografia
A partir do projeto: Identidade: Quem sou eu?
Fazer na sala de aula um intercâmbio de biografias dos próprios alunos da escola entre séries em que o projeto será trabalhado.
Trabalhar a biografia através das atividades através de imagens, relato escrito ou oral. (Cosmira, Jacira, Marineide)
Para trabalhar a fábula
A cigarra e a formiga
1.Dividir a sala em dois grupos para ler as duas versões em prosa;
2.Plenária com toda a turma sobre a moral da história das versões.
3. Trabalhar diferentes fábulas e analisar a moral.
MEMORIAL
È um texto narrativo, que contempla a trajetória de quem o escreve. Redija seu memorial de leitor (a), buscando suas referências iniciais sobre leitura a alfabetização, suas memórias sobre o contato com os textos de sua infância.
Pré-escola à 8ª série
• O que seus pais almejavam quando o (a) encaminharam á escola?
• Qual foi o primeiro livro que você leu? O que mais chamava a atenção nele?
• Que aula foi mais marcante positivamente? O que ela tinha de especial?
• Como você percebia a biblioteca de sua escola?
Ensino Médio
• Descreva o professor pelo qual você nutria maior afeto/admiração.
• Que aula/conteúdo você considera ter sido de extrema importância na sua formação?
• Que conteúdo/disciplina você considerava “inútil” à época? O que você pensa a respeito, atualmente?
• Que leitura marcou seu ensino médio? Por quê?
Universidade/Faculdade
• Como você se caracteriza frente aos novos conhecimentos presentes no ensino superior?
• O que foi mais inusitado, no tocante aos professores?
• E com relação às aulas?
• Que leitura marcou seu ensino superior? Por quê?
Defina-se como leitor (a) no dia de hoje.
Percebe-se que os cursistas estão cada vez mais animados, mais envolvidos e mais comprometidos com o programa. Vê-se a disposição deles na execução das atividades do Avançando na Prática e também nos relatos das mesmas no momento das oficinas. Fizemos, ao final da oficina uma avaliação escrita do programa e os cursistas se mostraram satisfeitos e entusiasmados com o Gestar II, algo que eles mesmos não esperavam.
Como afirma L.A. Marcuschi “Quando dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma lingüística e sim uma forma de realizar linguísticamente objetivos específicos em situações sociais particulares”. Tanto os textos literários, quanto os não literários, são assim classificados por um conjunto de fatores que não podem ser considerados isoladamente.
Para finalizar os trabalhos desse dia a turma foi convidada a fazer a leitura sobre gêneros textuais para a próxima oficina de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa.
Fizemos uma avaliação escrita com as seguintes questões:
Avaliação da oficina de língua portuguesa TP3-Gestar II
1. Procure lembrar um pouco de sua infância. Quais eram os seus sonhos?Que profissão você gostaria de ter?Por quê?
2. Esse sonho mudou com o passar dos anos?Que sonho você tem hoje?Que futuro profissional você sonha ter
3. Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
4. Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho?Por quê?
5. Resuma em uma palavra o encontro.
Quarta-feira, 20 de maio de 2009.
Oficina de Língua Portuguesa- TP3
TIPOS TEXTUAIS
Unidades 11 e 12
OBJETIVOS DA UNIDADE 11
1- Caracterizar seqüências tipológicas narrativas e descritivas;
2- Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas;
3- Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.
Após a apresentação dos objetivos foi realizada uma dinâmica de sensibilização”QUANTO TEMPO EU TENHO”
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saí de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta uma alegria, uma tristeza etc. (Podem-se criar outras conforme o objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Em seguida, os professores responderam as seguintes questões;
1. Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nosssa apresentação?
2. Como me senti?
3. È fácil falar de nós mesmos?
4. O que significa um fósforo acesso?(marcando o tempo)
5. O que significa o fogo?(iluminando)
Socialização das questões:
• Leitura do texto ampliando nossas referências
• Descrição e dissertação
• Responder questões de estudo
• Apresentar os avançandos na prática referentes as unidades 11 e 12
• Relato de experiências
Avaliação da oficina
Qual a importância de se conhecer os variados tipos e gêneros textuais para leitura e produção de texto?
Alguns professores responderam:
... È importante o conhecimento dos vários tipos de textos, pois enriquecem a aprendizagem do aluno, o crescimento e aperfeiçoamento da leitura, escrita... É de grande relevância esses conhecimentos, uma vez que, eles contribuem para a prática em sala de aula. Isso implica muitas leituras, pesquisas, aplicarem na prática os conhecimentos adquiridos. Todos os conhecimentos acrescentam de forma significativa para melhoria da prática. Esse estudo contribuiu e muito não só para a aquisição dos conhecimentos, como também, a troca de experiências dos cursistas.
Diante dos pressupostos estudados neste dia pude notar o quanto vale a pena estudar em grupo e adquirir novos conhecimentos, notei a importância de trabalhar a tipologia textual dentro dos vários tipos e gêneros textuais.
È de suma importância que o educador conheça os vários tipos de gêneros textuais, para poder transmitir aos alunos a forma como eles irão produzir seus textos. Se o aluno não tem conhecimento de um determinado tipo de texto ou gênero não há possibilidade de produzir seu texto.
Imprescindível, indispensável, visto que a grande variedade de gêneros, ainda que distintos façam parte da vida dos educandos, pois todos os dias eles se deparam com fatos do cotidiano, uma bula, um manual de TV, mandar um e-mail, etc.
Desse modo, Pode-se definir que os tipos textuais são classificados pela forma em que as informações são organizadas nos textos; pela predominância das categorias gramaticais que levam o leitor/ouvinte a compreender o texto. Estas estruturas lingüísticas servem de “pistas” para a construção da significação textual: uma seqüência descritiva pode ser comparada a um retrato, ou uma pintura; uma seqüência narrativa pode ser comparada a um filme.
Nas seqüências descritivas, a ordenação dos fatos ou episódios não é relevante. As seqüências narrativas, ao contrário, caracterizam-se justamente pela “evolução” dos fatos, pela mudança de estado, pelas relações de conseqüência.
Como os tipos costumam aparecerem mesclados nos textos empíricos, às vezes, torna-se difícil distinguir as seqüências exatamente; só pelo reconhecimento da predominância de um dos tipos, com uma leitura global do texto, é que isso se torna possível.
Próxima oficina
Trazer os relatos dos avançandos na prática referentes as unidades 11 e 12.
Quarta-feira, 3 de junho de 2009
Quinta oficina do Gestar II de língua portuguesa – Itamaraju
Unidade 12:
A interrelação entre gêneros e tipos textuais
Seção 1:
Gêneros textuais e seqüências tipológicas
Seção 2:
Seqüências tipológicas em gêneros textuais
Seção 3:
A intertextualidade entre gêneros textuais
Sensibilização com a mensagem “È Pra você”.
É pra você
Hei você. É, você mesmo. Talvez hoje você esteja pensando que a sua vida não tem sentido, que tudo que fez e faz é uma grande droga, que tudo dá errado. Te digo não é isso, o que acontece é que você não sonha mais, não enxerga o mundo ao seu redor, então toma a posição de vítima das vítimas.
Como tem sido triste essa sua vida, não? Quão vazia a sua alma! Até onde você consegue dominar seus sentimentos? Você tem conseguido enxergar somente até onde seus olhos alcançam. Ser assim é desgastante, porque é preciso ver além dos montes e colinas porque sempre haverá um lugar diferente para ir.
Você anda esperando um grande milagre acontecer em sua vida? Novamente te digo não o espere, porque do jeito como está ele jamais acontecerá. Grandes milagres não acontecem ao acaso, ao passo que os pequeninos são reveladores. Se não consegue vê-lo todos os dias, saiba que você está passando pela vida sem deixar de apreciar o maior milagre de todos: a vida por excelência que o Criador te deu.
Hoje é um dia, amanhã será outro, porém aproveite o hoje, porque o ontem se foi e o amanhã talvez você não o tenha. Saiba aproveitar as oportunidades, saiba dizer às pessoas o quanto elas são importantes para você, saiba que você hoje pode ter perdido uma batalha, mas a guerra, esta já foi vencida, porque Cristo morreu para te libertar desse horror.
Não busque riquezas externas, muito menos, beleza... Jesus via o coração, você vê apenas uma imagem. Olhe à sua frente, o mundo é um espaço aberto cheio de segredos para serem desvendados pelos olhos da alma.
O que faz de você ser o que é? Muda a direção de sua vida, porque você não é um fracasso de pessoa. Ninguém é tão ruim que não aprendeu a amar. O segredo do milagre é você se esvaziar de si mesmo e se encher com o amor de Deus, vendo nos olhos do próximo algo que possa ainda ser realizado.
O que você busca? Quantos dias, quantas noites, quantas tardes buscando prazeres para te satisfazer nesses momentos, porém depois, o vazio se instala em sua alma, em seu viver. O que você busca não é humano, não se contempla com os olhos. Não deixe de encontrar o tesouro mais precioso de sua vida, um Deus que te ama, que te acolhe, que te aceita com todos os seus defeitos.
A perfeição é conquistada ao longo dos diversos caminhos da vida, porém se hoje se sente só, deprimido, derrotado, abatido, caído, fracassado, não tenha medo, recomece tudo de novo, essa é a melhor receita para quem quer ser um vencedor.
Não pense que viver é fácil, se fosse assim nasceríamos rindo e não chorando, portanto se errar não tenha medo de pedir perdão, não tenha vergonha de dizer que você é humano. Extravase tudo aquilo que não te deixa ser livre.
Hei, só mais uma coisa você é a pessoa certa. Talvez esteja passando por problemas banais, complicando sua vida e a das outras pessoas que te amam. Mas lembre-se o ser humano não foi feito para ser mau, Deus apenas lhe deu livre arbítrio para seguir...
Há momentos que pensamos que Ele nos abandonou, mas não, Ele está lá, esperando por nós, para que voltemos a Ele e Nele encontraremos a paz que é tão sonhada, o primeiro amor que experimentamos por estarmos aqui neste mundo.
Sorria! A vida é bela demais para ser desperdiçada por ódios e desamores, viva um dia de cada vez, e tenha a certeza que o mais Ele fará, basta abrir o coração.
Objetivos:
• Relacionar seqüências tipológicas à classificação de gêneros
• Analisar seqüências tipológicas em gêneros textuais
• Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro
Após apresentação dos objetivos a professora formadora entregou aos cursistas uma folha de papel sul fite branca para a realização de uma dinâmica chamada “Construção coletiva do rosto”
A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sul fite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... Completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Sentados em forma círculo, o cursista foi orientado a produzir um parágrafo narrativo sobre o rosto construído coletivamente e em seguida fez-se a leitura para todos os colegas.
Depois da dinâmica foi feita a leitura do livro “Felpo Filva”-Eva Furnari, Editora Moderna. Através de numerais em pedaços de papel distribuídos para a classe dividiu-se a sala em 5 grupos e cada grupo recebeu um gênero textual para recontar a história do livro –Felpo Filva - através do gênero sorteado.
Alguns grupos fizeram o seguinte: Literatura de cordel, entrevista, poema.
Literatura de Cordel
O amor de Felpo e Charlô
O coelho rabugento e solitário
Sua orelha curta o incomodava
Mas nada o impedia de ser poeta
E com seus versos conquistava.
Escrevia e não gostava de ser questionado
Mas a chegada do envelope lilás
A história seria modificada
Foi Charlô que mudou o seu humor
Foi logo se apaixonando sem saber
O que era o amor
No final o encontro desastroso
Terminou em almoço
Todos ficaram felizes com esse amor
Que por muito tempo perdurou
Ana Célia, Gerson, Nilza e Sarah.
Entrevista.
Repórter:
-Filva, o senhor confirma que a sua vida mudou depois da carta de Charlô?
Filva:
-Sim, visto que, a partir das críticas (construtivas) comecei a repensar minha prática, trocando as minhas visões pessimistas por pensamentos mais otimistas, assumindo uma postura diferente diante da vida.
Repórter:
-Quais benefícios essa mudança proporcionou em sua vida?
Filva:
-A partir de então passei a superar os meus limites, (sai da toca)
Repórter:
-Essas mudanças ocorreram apenas em sua vida pessoal? Ou também profissional?
Filva:
-Não, melhorei minha autoestima, também apliquei em minha produção textual.
Repórter:
-Como é sua relação com Charlô?O que ela significa em sua vida atualmente?
Filva:
-Estável, sólida, com relação de respeito, companheirismo. Foi e é minha musa inspiradora.
Repórter:
-Muito obrigado pela sua entrevista. Tenha um bom dia.
Poema
È possível mudar... Basta querer!
Não tenho tudo que quero
Sou diferente dos outros
Igual a mim não há outro
Entre tantos sou o mais sincero
Pensava ser o tal
Mas aquela carta me deixou daquele jeito
Achar que algo está perfeito
Até alguém encontrar em mim defeitos
Enfim... Li
Refleti
Deduzi
Aprendi
E conclui que eu podia ser assim.
Cada grupo fez a socialização do gênero textual e em seguida apresentaram os avançandos na prática referentes às unidades 11 e 12.
Avaliação da oficina
Cada professor cursista desenhou um rosto que representasse a sua satisfação ou insatisfação com a oficina do dia
Quarta-feira, 17 de junho de 2009.
Gestar II –Língua Portuguesa –Itamaraju
Roteiro:
1. Objetivo da oficina;
2. Sensibilização;
3. Relato de Experiência;
4. Atividade:
5. Fundamentação Teórica;
6. Leitura e análise de texto;
7. Socialização;
8. Sistematização
9. Avaliação da oficina
10. A próxima oficina
Objetivos:
Propiciar aos professores oportunidade de reflexão, de sistematização e de transposição didática para os conceitos trabalhados nas unidades 9, 10, 11 e 12.
No momento de sensibilização foi lido o texto:
Meninos do nosso Brasil
Os acontecimentos diários revelam nitidamente a fotografia fiel dos meninos do nosso Brasil no mundo ou submundos dos crimes, tornando-se manchetes nos diversos meios de comunicações: rádios, jornais, revistas, TVs, internet, etc., tudo em sintonia com a realidade crua e nua dessa sociedade, que somente acresce cada vez mais os indicadores projetados pelas estatísticas difundidas no seio do nosso cotidiano, confundindo ou contribuindo cada vez mais as opiniões divergentes, defendidas pelos seus agressores indiretos, desprezando as causas e os meios a que eles ou todos nós estamos envolvidos. São visivelmente detonados pela indiferença de cada olhar, de cada gesto e de cada atitude em direção ao afastamento ou ao comprometimento das vontades verdadeiras, quer no âmbito pessoal ou político-econômico-social para a busca de uma distribuição de renda mais justa. E a força bruta, negativa da previsibilidade dos acontecimentos supera e gritam mais alto em seu império contra o conformismo, o empreguismo e os favores agraciados.
Em todos os quatro cantos do nosso país, das metrópoles aos pequenos lugarejos, o avanço tecnológico, a corrida desenfreada do “quanto mais tem, mais querem”, as facilidades projetadas pelas mãos frias que assinam pactos e ou decisões em busca de um só projeto de vida, renegando o direito natural e essencial ao oferecimento das oportunidades aos menos privilegiados, arquitetado por esse jogo impuro, preso a um futuro doentio, violento e devastador, onde nós mesmos seremos presos a esse modelo social, somente dá a certeza de uma corrida sem fim.
Por isso, não só eu, mas todos nós estamos envolvidos neste manto de indiferença e de crescente violência em todos os segmentos sociais, principalmente pela faixa etárias inferiores compreendidas pelos MENINOS DO NOSSO BRASIL, sem rumo e sem direção, perto de um abismo ofertado e vestido pelo desprezo da ausência de uma família, também refém da não aplicabilidade das diretrizes e ou políticas sociais esquecidas, sem prioridades, nas gavetas frígidas dos gabinetes das autoridades revestidas pelo poder competente em prol de uma ação precisa e enérgica, a fim de reduzir, inibir ou evitar um elevado índice de violência que ora se alastra assustadoramente cada vez mais nos nossos cotidianos, retratado em todos os noticiários do país.
A partir do estudo das unidades observou-se uma insegurança dos professores quanto a classificação de tipos e gêneros textuais, devido essa situação o professor formador juntamente com a coordenadora decidiram fazer uma oficina para refletir e sistematizar os conceitos trabalhados anteriormente,o que foi muito proveitoso, instigante.
Para enriquecer o trabalho, foi feito uma atividade que sistematizava todo o assunto e para ampliar as referências foi dado para os cursistas textos de autores renomados para o embasamento teórico dos conteúdos estudados
Diante disso, discutiu-se que:
O tipo narrativo apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, sejam marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. Além disso, há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, frequentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enunciam os fatos é relevante para a seqüência narrativa.
O tipo descritivo enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade.
Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói.
Seqüências tipológicas injuntivas ou instrucionais têm por objetivo instruir o leitor/ ouvinte sobre alguma coisa. Por isso, as formas verbais mais freqüentemente empregadas estão no modo imperativo. Por delicadeza, para utilizar uma linguagem mais polida, a intenção de ordem pode ser expressa por perguntas ou por incentivos a alguma ação. O importante é que seqüências instrucionais caracterizam-se por fazer o interlocutor executar alguma ação. A ordenação das ações, por isso, pode ser relevante e a sequenciação entre os enunciados pode corresponder a uma conexão necessária entre os atos a executar.
Sequências preditivas têm por objetivo fazer o leitor/ouvinte acreditar em um estado de coisas que ainda está para acontecer. Por isso, predominam os verbos nos tempos futuros e os conectores lógicos não são importantes. Pode-se perceber, formalmente, uma semelhança com a descrição de uma situação futura: uso de verbos de estado e de frases nominais.
Como acontece com os demais tipos textuais, o mais frequente é a ocorrência das sequências instrucionais e preditivas mescladas a outros tipos textuais, muitas vezes como parte de outros tipos predominantes.
Prosseguindo as atividades, fez-se o estudo do TP3 que proporcionou leituras e reflexões importantes sobre gêneros textuais. Após a leitura, socialização e discussão solicitaram-se uma atividade prática sobre gêneros. Para realizá-la, distribuímos alguns envelopes com textos de diversos gêneros, sendo que cada grupo teve como atividade identificá-los. Nesse processo, surgiram algumas dúvidas que puderam ser esclarecidas a partir da leitura do artigo de MARCUSCHI L. A. Definição e Funcionalidade, que trata da intertextualidade inter-gêneros e heterogeneidade tipológica. Esse artigo também foi sugerido aos cursistas. Finalizando o encontro, comentamos sobre a importância e necessidade de aplicar um "Avançando na Prática", como atividade complementar aos estudos desenvolvidos no encontro.
A fundamentação teórica desse encontro teve como suporte as matrizes de referência, temas, tópicos e descritores da prova Brasil do 6º ao 9º ano. Trabalhou-se cada item do tópico I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA
DESCRITORES:
Localizar informações explícitas em um texto _ D1
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão – D3
Inferir uma informação implícita em um texto – D4
Identificar o tema de um texto _D6
Distinguir um fato de opinião relativa a esse fato _D11
Todos os professores receberam os textos do tópico 1 teceram comentários sobre o percentual de respostas às alternativas.
A avaliação desse encontro foi cada professor cursista escrever uma frase ou palavra no pedaço de papel que melhor definisse o encontro.
A próxima oficina: Estudar unidades 13 e14 _ TP4
Fazer uma reflexão sobre a diferença entre alfabetização e letramento.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Reescrevendo histórias
Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Produção de Textos
Introdução
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.
Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.
Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.
Objetivos
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
· demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
· produzir e revisar textos;
· refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
· comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.
Conteúdo específico
Produção e revisão textual
Ano
3º e 4º anos
Tempo necessário
Dez aulas
Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.
Desenvolvimento das atividades
Primeira etapa Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.
Segunda etapa Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários.
Terceira etapa Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.
Quarta etapa Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."
Quinta etapa Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.
Sexta etapa Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.
Sétima etapa Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação
Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.
Produto final
Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.
Avaliação
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
· utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
· usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos);
· argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
· colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)
Contextualização
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.
Projeto Biografias e autobiografias
Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Produção de Textos
Introdução
Convide seus alunos para a aventura de fazer um livro, em que cada um conte a sua história, que faça um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e de fatos relevantes em suas vidas.
No fim do projeto, com o livro pronto e encadernado, é a vez de os alunos convidarem seus pais para uma tarde de autógrafos.
Ano
1º e 2° ano
Tempo estimado
De dois a três meses
Produto final
Um livro que reúna as autobiografias do grupo
Recursos didáticos
• Livros de biografias e autobiografias
• Papéis
• Canetas
• Lápis
• Cartolina
Objetivos
O objetivo deste projeto é criar um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita e promover situações de leitura e escrita de biografias e autobiografias.
A confecção de um livro como produto final significa um destino real e interessante para o trabalho que os alunos vão executar, o que contribui para que se esforcem e de dediquem em todas as etapas, e para que vejam sentido em todas as revisões necessárias antes do lançamento da publicação.
Conteúdo
1. Entender que todos podem produzir bons textos, mesmo antes de saber a grafia das palavras, desde que ditem para o professor ou para outro colega mais experiente.
2. Aprender características específicas das biografias: linguagem mais usual, expressões usadas, apresentação da estrutura do texto.
3. Com a ajuda do professor, aprender alguns procedimentos de revisão (como reler cada parte e verificar a articulação com o que já foi escrito e planejando e o que falta escrever; fazer rascunhos etc).
4. Aprender alguns procedimentos de “análise-de-texto-bem-escrito”, ou seja, anotar palavras e expressões de que mais gostou e que gostaria de usar em seu texto, destacar a forma que o autor escolheu para comunicar uma idéia ou um acontecimento, a partir da ajuda do professor.
5. Escrever um roteiro para a produção de um texto.
6. Escrever coletivamente uma biografia.
7. Escrever a sua autobiografia.
8. Revisar o próprio texto, e inserir palavras e expressões destacadas de outros textos em atividades de “análise-de-texto-bem-escrito”, no contexto adequado.
9. Valorizar o trabalho em grupo.
No decorrer do projeto, o professor deve...
1. Selecionar várias biografias e autobiografias de personalidades conhecidas do grupo, e deixa-las disponíveis, diariamente, ao alcance dos alunos.
2. Incentivar a análise dos alunos sobre a estrutura das biografias através de perguntas como: o que sempre há escrito nesses textos? Como eles começam e terminam?
3. Escrever com o grupo o roteiro com todos os assuntos que gostariam de escrever nas autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais e irmãos, o que mais gostam de fazer na escola, as comidas preferidas, as histórias mais queridas, entre outros.
4. Garantir, sempre que possível, o trabalho em grupos, para que os alunos possam ser parceiros de fato, colocando em jogo os saberes individuais.
5. Incluir a participação dos alunos a cada retomada do planejamento do projeto.
6. Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolher as idéias dos alunos e possibilitar que elas sejam colocadas em prática.
Organização da classe
Em alguns momentos, pode ser conveniente dividir a classe em grupos.
Desenvolvimento das atividades
Convide seus alunos para a aventura de fazer juntos um livro em que cada um conte a sua história, um registro escrito de suas marcas pessoais, suas lembranças mais queridas e fatos relevantes de suas vidas.
Para aumentar o empenho das crianças em todas as atividades, é importante que, desde o início, elas saibam que vão escrever uma autobiografia e que a sua história somada à dos colegas vai se transformar em livro.
Neste primeiro momento, o principal objetivo do trabalho é a capacidade criadora e a apropriação da linguagem escrita.
Comece o trabalho com a leitura de biografias de personalidades da música, da pintura e da literatura. Por meio delas, as crianças vão se familiarizar com esse tipo de texto, além de conhecer um pouco da vida de Portinari, da grandeza da obra de Mozart, das férias de Monteiro Lobato no sítio, ou se indignar com a infância de Heitor Villa-Lobos, que tinha suas pernas amarradas pelo pai para fazer a lição. Converse com elas sobre as características identificadas, e o que diferencia esse tipo de texto dos demais.
É importante que elas conheçam o modelo. Por isso, apresente várias biografias para que os alunos se familiarizem como o tipo de texto e, sempre que possível, deixe os livros ao alcance das crianças, para serem manuseados e lidos.
Depois de algumas leituras, o grupo já pode elaborar um roteiro contemplando todos os assuntos que gostariam de escrever nas suas autobiografias: nome, local de nascimento, nomes dos pais, irmãos, avós, o que mais gostam de fazer na escola e fora dela, as comidas preferidas, os bichos de estimação, as lembranças mais queridas, histórias divertidas.
Com o roteiro pronto, e antes de escrever sua própria história, proponha às crianças escrever coletivamente uma biografia, a fim de experimentar a produção do tipo de texto que acabaram de conhecer. Pode ser a biografia do diretor da escola, a de outro professor, ou a de um servente, mas deixe que a classe escolha quem será o biografado.
Com o fim da tarefa, a etapa seguinte é uma revisão do texto a partir da pergunta: “o que precisamos fazer para que esta biografia fique mais bonita e mais gostosa de ler?”
Para conseguir a resposta, dê exemplos de bons textos: leia histórias de autores conhecidos, como Monteiro Lobato, Irmãos Grimm, Bram Stoker, e peça que à classe diga quais são as palavras mais bonitas usadas por esses autores e o que eles fazem para deixar um texto mais gostoso de ler?
Essa atividade é o que chamamos de “análise-de-texto-bem-escrito”.
As crianças costumam responder com a precisão de um escritor, são rápidas e fulminantes, pois sabem o que faz diferença, percebem que a linguagem escrita não é igual à falada, e precisam apenas da oportunidade de pensar e dizer.
O próximo passo será escrever com os alunos uma lista com expressões, organizadores textuais conectivos e palavras que eles gostariam de usar em suas autobiografias, por exemplo: desde então, tal qual, predileta, emocionante, porém, silenciosamente, entre outras.
Feito isso, comece a temporada de intensa produção de texto, revisão e ajustes. Os alunos que já sabem, escrevem de próprio punho, ou seja, produzem e grafam o texto; os outros produzem oralmente e ditam para que o professor escreva. Assim, todos os textos serão de autoria das crianças, mesmo que ela não o tenha escrito. Lembre-se de que um dos imperativos da sala de aula é a diversidade. A heterogeneidade faz parte da vida escolar, e cabe ao educador respeitar e planejar boas situações de aprendizagem para todos.
Para criar uma cadência de atividades embaladas por uma atmosfera colaborativa, leia em voz alta as autobiografias de todos e, juntos, revisem e definam versões mais aprimoradas de cada texto. Se for necessário, peça que escrevam uma segunda versão da história, baseados nos comentários feitos pelos colegas.
A edição do livro
Para ilustrar as autobiografias, peça que as crianças desenhem seus auto-retratos.
Professor, escreva a introdução e o índice.
Lembre-se que o objetivo do livro não é apresentar um texto perfeito com todos os aspectos corrigidos, pois isso não seria possível neste momento da aprendizagem. O foco da reflexão de cada criança é a produção de um texto de sua autoria.
A capa pode ser feita por você ou pode ser uma criação coletiva realizada com a ajuda do professor de artes.
Digite as histórias, imprima, encaderne os exemplares e marque o dia do lançamento, pois a celebração dessa conquista pode ser uma tarde de autógrafos com a presença dos pais.
Avaliação
Ao longo do desenvolvimento do projeto, é possível avaliar:
- A pertinência dos textos produzidos pelas crianças em relação à sua função social, à sua forma e aos seus aspectos lingüísticos;
- Qualidade e propriedade dos comentários das crianças nas rodas de revisão de texto;
- Ocorrência de marcas de revisão nos textos das crianças, convencionadas em grupo;
- Uso de determinados comportamentos para ditar um texto ao professor (falar pausadamente, repetir alguns trechos, solicitar nova leitura, depois da mudança realizada etc.)
- Uso de comportamentos escritores: definir o gênero, planejar/decidir que aspectos serão tratados no texto, considerar o destinatário ausente...
- Uso de marcas textuais no discurso oral.
Sugestões de títulos de biografias e autobiografias
“Minhas Memórias de Lobato contadas por Emília, Marquesa de Rabicó”, de Luciana Sandroni,Companhia das Letrinhas, 1997.
“17 é Tov!”, de Tatiana Belinky, Companhia das Letrinhas, 2005.
“Encontro com Portinari”, de Rosane Acedo e Cecília Aranha, Coleção Encontro com a Arte Brasileira, Editora Minden, 1995
A Callis Editora possui um grande acervo de biografias escritas para o público infantil, como a coleção “Crianças Famosas” que conta a vida e a obra de artistas como “Aleijadinho”, “Bach”, “Castro Alves”, “Chopin”, “Cecília Meireles” e “Mozart” entre outros. A editora também possui a coleção “A Infância de...” com nomes como Ziraldo, Ruth Rocha e Mauricio de Sousa. E a coleção Biografias Brasileiras em que há “Dom Pedro II, Imperador do Brasil”, “Machado de Assis” e “Oswald de Andrade”.
A Paulinas tem a coleção Olharte, com biografias de artistas nacionais e internacionais, como “Tarsila”, Picasso”, “Goeldi” e “Maria Martins”
MENSAGEM
domingo, 7 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Construção coletiva do rosto - Dinâmica
A construção coletiva do rosto
Imagem do corpo
Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.
Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel cortado em pedaços.
Desenvolvimento:
1º - Dividir os participantes em dois grupos segundo o sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).
2º - Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a mulher ideal.
3º - Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.
4º - Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe, analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?
5º - Fechamento: o facilitador conclui o trabalho mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a atenção para a importância desta beleza interior estar refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
O PORTIFÓLIO é um arquivo no qual se pode visualizar o caminhar do profissional,ou do aluno. Nele constam atividades mais antigas, reflexões, textos que tocam o coração do autor do portfólio,fotos, textos teóricos, registros e imagens diversas.
Alguns critérios devem ser levantados para a produção e avaliação do portfólio.
- Memorial;
- Reflexão sobre o lócus do formador e do cursista(escola,cidade,estado...);
- História das leituras individuais;
- Registro reflexivo das 40 horas de formação inicial;
- Registros da formação com os cursistas:fotos, planejamentos, textos. Dinâmicas;
- Apreciação crítica de um livro literário por mês;
- Apreciação crítica de um texto teórico por mês ou bimestre dentre os que estão sugeridos nos TPS
SUGESTÕES:
1- Criação do BLOG, e todos esses registros deverão ter data para a publicação e verificação do formador.
2- Na impossibilidade da criação do BLOG, o professor cursista poderá entregar uma pasta ao professor Formador, para que a cada oficina seja entregue relatórios,textos e fotos que serão arquivados nas pastas.Dessa forma, evita-se que o professor protele a criação do portfólio e ao final do ano desista do curso, por não ter tempo para construir material tão extremo
Coordenadora - Lurdes Marina
Formadora - Inês Bastos
ELEMENTOS NECESSÁRIOS AO PORTFÓLIO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
[...]
Um portfólio é muito mais que um arquivo cheio de coisas.É uma coleção sistemática e organizada de evidências usadas pelos docentes e alunos para acompanhar o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo do aluno numa área específica.
É, caracteristicamente, uma compilação de vários trabalhos produzidos e colecionados durante a experiência em determinado curso, com ensaios auto-reflexivos escritos especialmente para o PORTFÓLIO. Os trabalhos são usados para demonstrar habilidades específicas, competências e valores consistentes com as metas e objetivos do programa ou da universidade.
Um portfólio deve conter alguns elementos como: capa, folha de rosto, sumário, introdução,desenvolvimento e conclusão
- CAPA: deve conter informações como instituição, nome l do autor, local(cidade) e ano;
- FOLHA DE ROSTO: apresenta os elementos necessários à identificação do trabalho e deve conter o nome do autor (em caixa alta), nome do professor (em caixa alta),finalidade do portfólio, local(cidade),data(mês e ano);
-SUMÁRIO: é a enumeração das divisões e capítulos, na ordem que se encontra no trabalho e com indicação da página inicial correspondente ;
-INTRODUÇÃO: é uma justificativa, onde você vai explicar o que é o trabalho, a importância dele;
-DESENVOLVIMENTO: deverá conter as atividades do programa GESTAR que foram aplicadas com os alunos, a análise do professor sobre as atividades aplicadas e parecer crítico sobre as etapas do projeto apresentado ao GESTAR e aplicado na unidade escolar;
-CONCLUSÃO: é a parte onde se devem fazer as considerações finais com relação ao portfólio e expor o que deste acrescentou e a importância da elaboração do trabalho.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PORTFÓLIO | ADEQUADO | REVER |
1. Apresenta um conjunto organizado dos trabalhos. | | |
2. Revela criatividade. | | |
| | |
4. Apresenta todas as atividades socialistas pelo programa. | | |
5. Apresenta análise crítica e reflexiva sobre as atividades aplicadas. | | |
6. O trabalho apresentado revela boa utilização das atividades e estratégias apresentadas pelo programa | | |
7. Revela atitude interacionista, com mediações constantes, durante as atividades descritas. | | |
8. Descreve as etapas do projeto elaborado para o programa. | | |
9. Comprova as etapas do projeto ou das outras atividades realizadas com fotos e atividades anexadas | | |
10. Atendeu ao cumprimento dos prazos (pontualidade). | | |
11. Apresenta conclusão e avaliação do seu crescimento durante o processo. | | |
12. Apresenta conclusão e avaliação do crescimento do aluno durante o processo. | | |
PROJETO
O professor cursista deverá desenvolver um projeto para a finalização do programa, de preferência interdisciplinar, a ser implementado em sala de aula, apresentando a estrutura a seguir:
1- TEMÁTICA: definir um tema que possa desenvolver os conhecimentos adquiridos no programa e seja contextualizado à realidade da sala de aula;
2- PROBLEMÁTICA: definir uma situação –problema a ser focada mediante seu desenvolvimento;
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: definir os conceitos e a teorias que darão base a todas as ações desenvolvidas;
4- OBJETIVOS: definir quais são os objetivos gerais e específicos a serem alcançados com a sua implementação;
5- METOLODOLOGIA: definir os passos a serem seguidos e os recursos materiais a serem utilizados para a sua realização;
6- CRONOGAMA: definir o cronograma de cada etapa de desenvolvimento e os seus respectivos prazos;
7- EQUIPE DE TRABALHO: definir s áreas de conhecimento envolvidas. Assim como os educadores participantes e as suas respectivas atribuições;
8- AVALIAÇÃO: definir o processo de avaliação e os instrumentos a serem utilizados.
A construção do projeto deve se dar ao longo dos encontros, devendo girar em torno do tema leitura e abrangendo outras disciplinas na escola.
Itamaraju - Ba