segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FOTOS TP6 28/09/2009













PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA

Oficina 23-09-2009

TP6

1- Sensibilização

2- Relato de experiência

3- Formação de grupo

4- Dinâmica

5- Produção coletiva de texto

6- Fundamentação teórica

7- Socialização

8- Sistematização

9- Avaliação da oficina

10- A próxima oficina.

Esta foi uma oficina muito divertida, pois os professores cursistas colecionaram as bonecas de tecido, papel e fizeram ótimos textos, o entusiasmo foi geral, os professores cursistas ficaram entusiasmadíssimos com esta oficina. Espero repetir mais vezes esta emoção que sentir nesse encontro.

Alguns textos:

Oi menina!

Vejo você tão meiga. Simples e delicada.

Com sua meiguice na face.

Com teus cabelos, escorridos e com o laço de fita prendendo os cabelos.

Seu traje de cor limão e de minissaia lilás muito bonita.

Sei que você está linda, mas o mais lindo é olhar por dentro.

Linda, maravilhosa e eternamente simples. (DOMINGOS E NEUZA)

RAPUNZEL:

Rapunzel é uma boneca alegre, que gosta de se vestir com roupas coloridas, com muito brilho; usa sempre uma boina em seu cabelo trançado, combinando sempre com sua roupa.

Gosta de dançar, bambolear com sua saia rodada no seu corpo leve e solta sempre a bailar.

Ela está sempre presente nas festas infantis por se identificar muito com a criançada. Onde está Rapunzel as crianças fazem festa!

O seu jeito de vestir com roupas coloridas e brilhantes revela de certa forma, sua personalidade. (ARLETE, EDNA e VILEIDE).

SACI PERERÊ:

Este é um dos personagens que faz parte do folclore brasileiro. Atualmente ele está esquecido, portanto, precisamos urgentemente resgatar na história, esse personagem, porque através dele é que vamos poder mostrar quão rica é a cultura do Brasil.

Além disso é um personagem que encanta as crianças, por causa das suas mágicas que ele tira de dentro do seu gorro e também a malandragem sadia e seu jeito irreverente que tanto encanta o mundo infantil.

Vamos todos levar de volta às escolas, fazendo ressurgir a magia da cultura folclórica.Não esqueça e comece hoje, este é um personagem fantástico.(Tânia, Sidnei e Cleide).

VIVI

O SER BONECA...

Vai além do cortar e produzir

É muito mais que fazer e sentir

A cada passo uma nova idéia

Vai se juntando com uma platéia

O ser boneca...

Traz emoções e aflora os sentidos

Na busca de um tempo que passou

Mas deixaram em nós lembranças vividas

Que o tempo não apagou

Ser boneca...

Faz-nos refletir da importância

E da pura emoção da infância

Que foi pra mim e pra ti

Por essa razão o ser boneca

Relembra o tempo que vivi

(SARA, RITA E ROMILDA).

Querido diário.

Hoje eu acordei, coloquei meu vestidinho rosa, aquele chapéu laranja que adoro, a bolsa vermelha pois queria ficar bem bonita, porque hoje é o início da primavera, a estação que se parece comigo pois me identifico com as flores, o pipiar dos pássaros e o cheiro bom que o vento trás.

Sai e fiquei várias horas a contemplar as borboletas que pareciam festejar junto com as flores, e aqueles beija-flores tão pequenos mas tão velozes e capazes de voar(parados) embeveceram.Que dia maravilhoso!Que beleza!

Então meu diário, retirei uma flor, mesmo sabendo que ela morrerá, mas queria que você também visse e sentisse essa sensação tão gostosa a qual descrevi, deixo esta rosa como nosso marcador, pois este dia ficará na memória.

Agora já é tarde, vou deitar-me, não cansada pois foi um dia lindoooo! Cheio de encantos que o tempo não apagará, visto que nós o eternizamos nas suas páginas.

Beijos, meu grande e inseparável companheiro.

Anne kath.

(Adilande, Nataniela e Jéssica).

A BONECA FALANTE

Sou Emília a personagem do Sitio do Pica-Pau amarelo

Criado por Monteiro Lobato

Grande escritor brasileiro

Sou feita de pano

Uso tranças e só gosto de roupas bem coloridas

Moro num Sítio com pessoas divertidas

Lá possui tudo

Sasci, jacaré, milho e porco.

Detalhe: todos são falantes e inteligentes

Parece mito, mas chegando lá

Verá que tudo é real e surpreendente

Todos me chamam de tagalera

Por este motivo sou convidada

Para alegrar a criançada

Na festa de aniversário

Estou sempre animada

Ah, aqui estou eu!

Feita neste encontro

Não é que fiquei legal

Deu até pra fazer um conto

(Sônia, Ana Célia e Leide)

AVALIAÇÃO:

Um bom texto é:

Aquele que sai do coração e com emoção.

Aquele que construímos o personagem e damos vida á ele.

Aquele que vem da alma e compartilhamos com todos.

Criativo, claro, compreensível, prazeroso, isto é, que desperta prazer ao lê-lo.informativo, descritivo, emotivo, é a exposição da alma.

Aquele que tem coerência, objetividade, e que traduz o pensamento do a

autor.


Língua Portuguesa- 09-09-2009

TP6 – Unidade 21

1- Apresentação do roteiro

2- Objetivos

3- Relato de experiência

4- Sensibilização

5- Formação de grupos

6- Fundamentação teórica

7- Atividade prática

8- Socialização

9- Sistematização

10- Avaliação da oficina.

No primeiro momento fizemos à leitura compartilhada “O X DA QUESTÃO” de Lia Zatz.

Eu já quis ser médica, bailarina, jornalista e muitas outras coisas, mas não foi nada disso. Fui pesquisadora, tradutora, assessora e outras “oras”. Foi com muito espanto que um dia descobri o “ora” que eu gosto, o de escritora. Por que o espanto? Porque quando eu era pequena achava que escrever era uma chateação só podia escrever sobre o assunto que a professora queria e ela nem se importava se a história era boa ou não, só em buscar um enorme X vermelho nos meus erros de Português. Por que eu mudei d idéia? Acho que por causa das minhas filhas: Joana e Diana nasceram e cresceram ouvindo as histórias que eu contava toda a noite, histórias de Chapeuzinho Vermelho, da Bela Adormecida, Reizinho Mandão, etc. Até que um dia e resolvi minha inventar uma história para elas. E gostei. Olhei para os lados e não vi minha professora com a caneta vermelha na mão e foi em frente. Antes até aos 36 anos do que nunca não é? E você? Não deixe que façam um X vermelho na sua imaginação.

Aproveitamos o momento da leitura acima e fizemos o acolhimento juntamente com os relatos de experiências.

Nesta oficina estudamos o gênero propaganda o que foi muito interessante realizamos uma dinâmica e em seguida foi produzido anúncios publicitários e apresentados para todos os professores cursistas .Abaixo veja algumas das produções, Foi uma oficina divertidíssimas. Espero repeti-la em outros momentos de aprendizagem, porque valeu muito a pena este momento de saber.

Eis algumas das propagandas apresentadas durante a oficina:

LIVROS RASGADOS

Comprem livros rasgados!!!

São úteis e baratos!!!

Livros rasgados podem ser resgatados!!! Por isso não percam a chance de levá-los.

Páginas ainda não rasgadas podem ser interessantes para pesquisar. As rasgadas podem ser retiradas. Levem livros rasgados, Vocês ficarão emocionados!!!!!

MEGA PROMOÇÃO

Atenção para essa mega promoção. Estou vendendo um celular da VIVO que possui várias funções. Com ele você poderá tirar fotos, jogar e fazer ligações para todo o Brasil. Vende-se por um preço bem acessível. Quem comprar ganhará de brinde uma caixa de fósforos ou pacote de café rodeio. Você não pode perder essa promoção. Atenção para esse detalhe importante este celular caiu dentro do vaso, no momento não está funcionando, mas o conserto será baratinho. Vale a pena fazer todo esse esforço para adquirir essa relíquia.

AAVALIAÇÃO:

O ENCONTRO HOJE FOI...

Maravilhoso, pois fizemos várias reflexões acerca da língua, dinâmica, bastante significante e descontraída e o diálogo foi essencial para esclarecimentos, abertos a novos estudos, aprendemos com a brincadeira a importância de viver a língua.



PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA

ITAMARAJU, 26 DE AGOSTO DE 2009.

ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO TP5.

UNIDADES 19 E 20

COESÃO TEXTUAL E RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO

ROTEIRO:

1- ACOLHIMENTO

2-RELATO DE EXPERIÊNCIA

3-SENSIBILIZAÇÃO

4- FORMAÇÃO DE GRUPOS

5-PRODUÇÃO DE TEXTO COLETIVO

5- APRESENTAÇÃO DOS TEXTOS

6- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7-AVANÇANDO NA PRÁTICA

8- APRESENTAÇÃO DOS AVANÇANDOS

9-AVALIAÇÃO

10- A PRÓXIMA OFICINA

Esta oficina foi maravilhosa, os estudos, as discussões os trabalhos foram interessantes, todos os professores estavam engajados .A mensagem para sensibilização foi “ENCONTRO” DE Monique Wermuth Figueiras.

Que alegria

Hoje te encontro,

Olhar claro como um raio

Raio que penetra

Penetra no meu ser

Ser em extinção?

Não.

Ser em processo...

Processo em valorização...

Minha profissão desafiante,

Crescimento e amplidão...

Professora!

Feliz estou por exercê-la,
Por ajudar no teu saber,

Por pertencer a uma categoria,

Que luta pelo direito do aprender a aprender.

Colega. Parceiro e amigo,

Obrigado por cainhamos juntos nesta jornada.

Depois de refletir sobre o texto acima, os professores em duplas receberam imagens da bruxinha atrapalhada de Eva Furnari e produziram textos que os escreverei abaixo, e apresentaram em duplas.Foi um momento muito prazeroso,pois todos ficaram atentos à apresentação dos textos pelas duplas.

Os professores cursistas observaram as imagens do livro “A bruxinha Atrapalhada” e em seguida fizeram as seguintes histórias.

PEGA LADRÃO

Bruxonilda estava a dormir com seu gatinho Mimi. De repente, ela se sentiu que algo de estranho estava prestes a acontecer, mas, ela nem se preocupou e continuou seu soninho. Mimi, que estava dormindo bem encostadinho a seus pés, não percebeu nada.

Neste momento, aparece um ladrão que vinha pisando bem de mansinho. Usava botas, uma capa preta, um chapéu e uns óculos para não ser reconhecido.

Entrou devagarzinho no quarto onde a Bruxonilda estava com seu gatinho, e quando agarrou Mimi. Ele gritou:

_ Miiiiiiiiiiaaaaauuuuuuuuu!!!!!

Rapidamente, Bruxonilda acordou com a varinha mágica na mão, e gritou:

_Solte o Mimi, seu ladrão safado.

Quanto mais a bruxa gritava, mas o ladrão corria com o gatinho nos braços.

A bruxinha então, pegou a varinha mágica sacudiu dizendo:

_ Sim salabim traga de volta o gatinho para mim.

De repente, apareceu uma pedra, o ladrão tropeou, quando abriu os braços para não cair o gatinho saiu correndo para junto da bruxinha.

Bruxonilda que era muito sabida liberou o ladrão para que fosse embora.Mas antes deu-lhe um grande castigo para ele nunca mais tentar enganar uma bruxa.

OBA OLHA LÁ!

Numa manhã ensolarada a bruxinha Mafalda, passeando com seu querido gatinho, encontrou uma frondosa goiabeira com frutos apetitosos. Tentou colher algumas goiabas, porém não conseguiu, pois estavam muito altas.

Ao avistar um jabuti que estava próximo à àrvore, a bruxinha teve uma idéia: “Vou transformar esse animalzinho num banco, onde subirei e alcançarei as frutas”.E assim fez. Toda contente Mafalda subiu no banco-jabuti e ansiosa estendeu os braços para colher aquelas goiabas maravilhosas que lhe enchiam os olhos.

Porém, um fato inesperado aconteceu. O banco-jabuti, incomodado com o peso da bruxinha, resolveu andar e ir para algum lugar em que ninguém lhe importunasse , provocando um tombo enorme na pobre bruxinha.

A persistência é uma das maiores qualidade de Mafalada, sendo assim, ela não se abateu. Teve uma outra grande idéia. Pegousua varinha de condão e com as palavras mágicas “ZIPILAM, ZIPILIM FAÇA A GOIABEIRA DIMINUIR”, a árvore foi diminuindo, até que içou tão baixinha que até uma criança conseguia colher seus frutos.

E assim a bruxinha Mafalda finalmente conseguiu saborear tão sonhadas goiabas vermelhinhas e suculentas. (Elienai)

O CHAPÉU

Numa linda manhã de sol, estava a bruxinha Kika sentada no banquinho da praça com seu gato dormindo no chão. De repente apareceu um passarinho que pousou por cima do banco. Imediatamente o gato acordou para ver que bicho era aquele. Brincalhona como era, a bruxinha resolveu utilizar a varinha de condão para fazer desaparecer o passarinho. O gato ficou assustado, pois o bichinho sumiu.

Com o passar do tempo aparece um lindo chapéu que combinava com a roupa de Kika, no mesmo lugar em que o passarinho tinha pousado. Curiosa ela quis experimentá-lo para ver como ficava. Tirou o chapéu de bruxinha para colocar o que estava em cima do banco.

Enquanto isso o gato observava a cena com muita atenção. Mas, de repente o inesperado aconteceu, o chapéu saiu voando de sua cabeça assim como fez o passarinho quando pousou no banco. A bruxinha e o gato ficaram assustados e foram embora para casa. (Cosmira)

O PASSSARINHÃO

Uma bruxa chamada Keca possuía um lindo gatinho que se chamava Malhado.

Ele dormia tranquilamente quando de repente apareceu um pássaro gigante com enorme bico querendo assustá-lo.

Keca pegou sua varinha de condão e transformou-o em uma tesoura com pernas. Pensando ela que estava protegendo o seu belo gatinho das garras do passarinho.

Quando Keca e o gigante conversavam tranquilamente a tesoura de pernas partiu para cima deles com a intenção de devorá-lo, mas o gatinho por ser um animalzinho muito esperto fugiu antes de ser devorado. (Tânia ara Martins de Oliveira)

A TORNEIRA

Numa manhã de verão, a bruxa Onilda resolveu passear com seu gatinho Mimoso. De repente encontrou uma torneira em sua frente e foi lavar o seu rosto, pois a caminhada estava se prolongando. Pena, que da torneira não saiu se quer uma gota de água.Por ela ser uma bruxinha esperta usou sua varinha....” e plim”, mas não resolveu o problema , pois a torneira se transformou num guarda-chuva.Logo depois a inteligência,aproveitou-o para se proteger daquele lindo dia de sol.Mas quando abriu, que susto levou. Do cabo do guarda-chuva saiu gotinhas de água. Enquanto isso, Mimoso seu gato ao ver a cena se assustou e saiu correndo de tanto medo. (Rosinelma A. de Oliveira).

A BRUXINHA E SUAS MÁGICAS

A bruxinha acordou bem cedinho, arrumou seus cabelos, vestiu seu vestido de bolinhas brancas, calçou suas botas pôs o seu chapéu tipo cone na cabeça, pegou sua varinha mágica, e convidou o gato para passear.

Logo saiu pelos campos verdejantes e com a vara mágica transformou o gato num balãozinho que ela entrou e sobrevoou todos os campos, lá do alto, logo ao descer,pousou e transformou o balãozinho em um gato e a varinha mágica numa vassoura que limpou os jardins, e depois transformou numa torneira para regar os campos e as plantas, e a bruxa viveu feliz com seu gato e suas mágicas.(Domingos)

O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO

Um dia, como de habitual, a bruxinha atrapalhada estava em sua casa na maior tranqüilidade, denegando seu querido gatinho.

De repente, apareceu um passarinhão com os olhos arregalados, o que levou a bruxinha a desconfiar que ele quisesse devorar o seu gatinho.

Nesse momento, a bruxinha atrapalhada teve uma idéia: transformar o passarinhão em um passarinho inofensivo para se livrar do perigo e, ao mesmo tempo providenciar a refeição do seu amado gatinho.

No entanto, para sua surpresa, a mágica não saiu como planejada... Mas tudo bem! Eles já estavam livres daquele grande pássaro aterrorizador. Pensou: “Estava resolvido o problema”.

Entretanto, o resultado da mágica a surpreendeu instantes depois: pois o tesourão se rebelou contra eles e, queria, a todo custo,devorá-los, indo a seus encontros, abrindo e fechando suas pontas afiadas, qu mais pareciam o bico do passarinhão.

A TRANSFORMAÇÃO IDEAL

Assim que a tarde caiu, aparece do nada um elefante muito esperto e com muita sede. Começou a beber água que estava num balde em frente à casa de uma encantadora bruxinha.

Nesse momento aparece a dona do balde acompanhada do seu fiel gatinho, e não gostando da ousadia do elefante, resolveu transformá-lo em alguma coisa importante para ela, entretanto a sua mágica não saiu como ela desejava.Acabou transformando o pobre elefante num canhão e apontando justamente para seu lado.Então ela parou um pouco para pensar como poderia fazer para melhorar àquela mágica e tirar proveito para si.Mais tarde voltou, apontou sua varinha mágica na direção do canhão, transformando-o num lindo canteiro de flores, com um irrigador próprio.

Depois disso, a bruxinha e seu fiel gatinho estavam sempre a admirar a sua linda criação.

O CHAPÉU VOADOR

Esta é a bruxinha Bruxonilda em seu momento de descanso, acompanhada de seu gatinho Mimi.

De repente o seu descanso foi interrompido por um pequeno pássaro.

Antes que seu gatinho o devorasse ela resolveu transformá-lo em um lindo chapéu aumentando assim a sua coleção.

E assim o fez....

Transformou o passarinho em um lindo chapéu.

Mas algo deu errado! O seu mais novo e lindo chapéu saiu voando, tendo ela que se contentar com seu velho chapéu.

A ABÓBORA

Certo dia uma bruxinha saiu com seu fiel escudeiro, o gato Totó, para mais uma de suas aventuras.

De repente, no caminho, foi surpreendida por uma misteriosa abóbora gigante.

Mais do que depressa, ela pegou a sua varinha na tentativa de transformá-la numa abóbora falante, mas para sua surpresa, a mágica não funcionou como ela esperava.

A abóbora nesse momento recebeu todos os seus poderes.

Imediatamente apoderou-se de sua varinha mágica.

Logo depois, a bruxinha e o gato Totó, foram surpreendidos pelos poderes da abóbora e saem correndo. Enquanto isso, a abóbora se sentindo poderosa, pega a sua varinha mágica e retira toda a beleza e o encanto das flores.

Depois disso, a bruxinha, sem ação, assisti tudo com muita atenção.

_ Isso não pode ficar assim! Disse a bruxinha preocupada.

De repente, a bruxinha juntamente com Totó, aproximam-se da abóbora e atrai a sua varinha, com a força do seu amor. A varinha envolvida pelo amor verdadeiro da bruxinha, retorna-se à sua fiel dona.De posse de sua companheira, a varinha mágica, a bruxinha começa a desfazer todas as mágcas destruidoras da abóbora. Desde então, tudo voltou a ser como antes naquele bosque. (Valdiene, Adilande)

PEGA LADRÃO

Ao anoitecer, a velhinha Bruxonilda pegou a almofada e deitou para repousar , e seu gatinho então adormeceu ao seus pés, quando de repente entra um ladreão todo encapusado e pega o gatinho, nesse momento Bruxonilda assusta e sai correndo atrás do bandido usandoa sua varinha mágica,logo depois ao encontrá-lo sentado no chão ela então pega o seu gatinho de volta.

E disse:

_ Olha aqui seu bandido nunca mais ouse roubar o que me pertence entendeu!!!!

Ele então saiu com medo da bruxa má.

SOL E LUA: UMA MAGIA FASCINANTE

Era uma vez uma bruxinha chamada Luana e um gatinho chamado Mimoso. Eles tinham o costume de contemplar o sol.

Mas, de repente, em um certo dia a bruxinha Luana em sua magia transformou o sol em lua.

Neste momento, Mimoso assustou-se com a transformação do dia em noite.

Entretanto ao olharem para o céu perceberam que não havia estrela.

Então, mais uma vez a bruxinha fez nova mágica e logo depois o céu estava estrelado

Logo em seguida, ficaram admirados e passara a contemplar a lua e as estrelas.

Estando perfeito para uma bela noite resolveram com mais uma mágica criar ali um cantinho confortável e cheio de estrelas para passarem à noite.

Entusiasmado com a mágica realizada dormiram um sono profundo.

A CHAVE

Certa vez uma bruxinha mito esperta, passeava coseu fiel escudeiro, o gatinho Mimi, quando de repete avistou uma chave.

_Olha Mimi, uma chave!

Eufórica pegou-a. Mimi olhou desconfiado.

A bruxinha pôs-se a pensar...

_Chave precisa de porta.

_ Hum!! Uma porta.

_ É isso Mimi. Vou fazer uma mágica, farei uma porta.!

_ Pir lim pim pim!!!!!!!

_ Veja Mimi, ficou uma belezura, está pronta.

E logo pôs a abrir a porta, colocou a chave, girou...

A partir se abriu. Mimi fez aquele olhar, levantou o rabo, mas a bruxinha, com a coragem de sempre disse:

_ Vamos Mimi, vamos rumo ao desconhecido, o limite da aventura, é o começo da realidade, então adentro e avante!!! (Sidnei, Sara e Nataniela)

OS SAPOS

Certa vez a bruxinha atrapalhada encontrava-se embaixo de uma árvore, despreocupada junto ao seu gato sonolento.

Nesse momento aparecem dois sapinhos saltitando em direção a ambos.

O gato assustado escondeu-se atrás da árvore enquanto a bruxinha pensava no que fazer com os sapos que amedrontava o seu companheiro.

Logo em seguida, com sua maldade fez uso de sua varinha mágica sobre o olhar surpreso do seu gato , transformou os dois sapinhos em um lindo par de tênis.

Maravilhada com sua nova criação resolveu testá-la, deixando o seu par de botas de lado.

Deslumbrada com o novo par de sapatos o gato curioso observava o que poderia acontecer com a bruxinha.

Em posse dos patins resolveu fazer o seu passeio, sendo admirada pelo gato.

As para a sua surpresa não conseguiram se equilibrar, levando um tremendo tombo. Enquanto o gato ironicamente ria do mal jeito da bruxinha .( Romilda , Marileide)

Depois foram feitas leituras sobre o ampliando as referências e em duplas os professores apresentaram os Avançandos na prática. Foi o encontro muito gratificante, desde o momento dos relatos de experiência, pois a cada encontro percebem-se os muitos questionamentos dos professores e também a participação e interação de todos.

No término da oficina foi realizada a avaliação.

ESCREVE-SE PARA...

Comunicar, conhecer o mundo, transmitir ao outro a mensagem ou idéia pessoal ou coletiva de acordo com a experiência de cada um ,propiciar o prazer,ampliar nossos conhecimentos e desenvolver melhor o raciocínio, para ler e aplicar na prática o que foi lido,para transformar, informar, distrair, animar, obter conhecimentos




PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

GESTAR II-ITAMARAJU-BAHIA.

TP5-ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO.

UNIDADES 17 E 18

12 DE AGOSTO DE 2009.

ROTEIRO:

1- SENSIBILIZAÇÃO;

2- FORMAÇÃO DE GRUPOS;

3- LEITURA E ANÁLISE DE TEXTOS;

4- SENTIDO DAS PALAVRAS;

5- LEITURA DO TEXTO DE REFERÊNCIA;

6- AVANÇANDO NA PRÁTICA;

7- APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS;

8- SISTEMATIZAÇÃO;

9- AVALIAÇÃO;

10- A PRÓXIMA OFICINA.

“O encontro iniciou com o momento de sensibilização, para tanto se fez a leitura do texto INTEGRAÇÃO” O meu sim é diferente do seu como sua história é diferente da minha. “Do livro “O RETO E O OBLÍQUO” Regina Stella”.

_ Compreender a noção de estilo a partir da leitura de imagens;

_ Compreender a noção de estilo a partir da leitura de poemas;

_ Reconhecer os recursos expressivos ligados aos sons das palavras (nível fonético);

_ Reconhecer os recursos expressivos ligados aos sons das palavras (nível fonético);

_Reconhecer os recursos expressivos relacionados à enumeração (componentes semânticos)

_ Reconhecer os recursos expressivos relacionados à enumeração (situação e contexto sócio-histórico);

_ Reconhecer os recursos expressivos relacionados à enumeração (locutor, receptor e referente);

_ Reconhecer os recursos expressivos relacionados à fala e à enumeração.

Para a divisão de grupos foram sorteados nomes de duplas famosas do cinema e da TV para a leitura e execução da atividade do AAA5 do professor páginas 17 e 18.

Em seguida, os professores cursistas ainda em duplas fizeram a leitura da biografia de Eva Furnari na página 50 no AAA5 versão do professor-aula 2 Coerência em textos não verbais e atribuíram uma seqüência com sentido à história das páginas 51 e 52.

Para compreender melhor a noção de estilo e o objetivo da Estilística leu-se o texto “Cada um é cada um”, páginas 15 e 16 e discutiu-se também sobre a diferença entre dialeto e idioleto e complementou a discussão com o poema “Trem de ferro” de Manuel Bandeira nas páginas 18 a 20 e posteriormente socializaram-se as questões referentes ao texto nas páginas 21 e 22 e fez-se também a leitura do resumindo da página 25 do TP5 onde conceitua Estilística, e para compreender a exploração da sonoridade das palavras fez a leitura do texto Berimbau de Manuel Bandeira página 29 do TP5 e os cursistas aproveitaram o momento para refletir sobre o valor sonoro da língua quanto à aliteração e a assonância.

Para ampliar nossas referências fez-se a leitura do texto “O vocabulário português” de Manuel Rodrigues Lapa- livro Estilística da língua portuguesa e teceu-se comentários sobre as questões referente ao mesmo.

Depois de tantas leituras e discussões ainda em dupla foi sorteado tirinhas,charge. Coluna de jornal, texto publicitário e quadrinhos para que em dupla os professores cursistas apresentassem as reflexões e conceitos referentes aos diversos gêneros textuais mencionados no TP5.

Para melhor dinamizar esse momento de aprendizagem, em dupla os professores cursistas foram orientados a produzir cartazes sobre a imagem do corpo, que tinha por objetivo desenvolver a consciência dos jovens em relação seu físico, perceber o papel dos meios de comunicação ao influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa conduta, introduzir um conceito mais amplo de beleza.

Foi um momento prazeroso, onde se percebeu a participação e integração de todos na execução e apresentação dos cartazes confeccionados, pois todos estavam muito animados. Como mostram as fotos abaixo.

Para concluir as unidades 17 e 18 foi feita uma análise dos avançandos na prática com discussões e sugestões para ser aplicadas na sala de aula ,realizou a avaliação ,foi proveitoso ,Espera-se o próximo encontro.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009


Quarta-feira, 22 de Julho de 2009.
TP 4 – UNIDADES 15 e 16

ROTEIRO:
1-Relato de experiências;
2-Sensibilização;
3-Refencial teórico;
4-Socialização;
5-Produção coletiva;
6-Sistematização;
7-Avançando na prática;
8-Socialização;
9-Avaliação;
10- A próxima oficina.
Após apresentar a pauta do encontro foram apresentados os objetivos:
_ Conhecer as várias funções e formas de perguntas na ajuda de leitura do aluno;
_Utilizar prodecimentos que levem à determinação da estrutura do texto;
_Utilizar procedimentos adequados paara atingir o objetivo de ler para aprender;
_Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita;
_Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo;
_Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no lanejamento e na avaliação de atividades de escrita.
Essa oficina foi desenvolvida no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães. Realizou-se reflexões sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano; e também foram feitas produções de atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional. Os professores leram os textos sobre as práticas de leitura de Patativa do Assaré (p. 18 – TP4) e Paulo Freire (p.19 TP4) e responderam as seguintes questões:
a) Quais as recordações que cada um dos autores, hoje consagrados em nossa cultura, trazem sobre o seu aprendizado da leitura-escrita? O que há de comum nas suas experiências?
b) A partir dos relatos, quais os elementos contextuais, nos ambientes que os cercavam, que ajudavam os autores a aprender a ler o mundo?
c) Na sua opinião, a partir da leitura desses textos, os autores utilizam a escrita para quê?
Em seguida ouviram a música “Baião”, de Luis Gonzaga e Humberto Teixeira (p.42), e foram desafiados a planejar, brevemente, uma aula, utilizando esse texto para preparar os alunos para a escrita.

Nosso encontro foi especial... Conversamos e discutimos sobre um assunto muito importante para nossa realidade escolar: LETRAMENTO. Lemos o texto sobre letramento e refletimos: Nossa idéia sobre letramento está de acordo com o que pensa Ângela Kleiman? Como essa discussão rendeu, foi muito bom conhecer mais sobre esse assunto e também adquirir mais conhecimento a partir do que as colegas sabem. Adiante, conversamos sobre alguns tópico que aparecem no TP4, p.13, Silvane Bonaccorsi Barbato explica que “a escrita surgiu na Antiguidade para solucionar problemas práticos relacionados à memória”Ela ainda cita que a escrita: “ampliou a potencialidade de nossa memória, possibilitou a comunicação a distância e tornou-se um instrumento de poder”. (p. 13 e 14) Hoje, a escrita continua com essas características?
Depois de toda esse referencial teórico, a turma foi dividida em grupo para apresenta uma das sugestões do Avançando na prática das unidads 15 e 16.
Durante as discussões ouvimos várias sugestões de atividades, a professora cursista Valdiene sugeriu uma atividade aplicada na sala de aula e que os alunos gostaram muito que é “O Escriba”,atividade esta que consiste em um aluno ditar e o outro copiar e em seguida troca-se os papéis.
Os professores tiveram o seus momentos de falarem sobre a atividade sugerida pela colega cursista.
Para ilustrar esse encontro teceu-se comentários também sobre um excerto de Paulo Freire :
"A educação é um ato de amor e, portanto. um ato de coragem.Não pode temer o debate, a análise da realidade; não pode fugir à descussão criadora, sob pena de ser uma farsa".
Ficamos na expectativa para no próximo encontro assistirmos ao filme
Narradores de Javé – Resenha do Filme
Ele foi gravado em 2001, em uma cidade bahiana de nome, Gameleira da Lapa. Conta a história de um povoado prestes a desaparecer em meio às águas. Com seu tom de documentário, o filme fascina por valorizar a história oral como fonte de uma narrativa bem conduzida por seus protagonistas: O próprio povo que se formou a partir daquela história que eles agora contam.
Seu objetivo é levar reflexão a respeito do que se pode ser considerado válido. A palavra escrita torna-se diferente quando citada. A verbalização transcende as regras ou limites gramaticais, culturais e sócio-econômicas; é proferida, e passada adiante. Daí se tira, de cada receptor, uma nova abordagem, uma nova estória (ou história) que, ainda, será repassada frente.
A maneira leve de apresentar um drama nos remete a uma realidade próxima, mas nem tanto, de marginalização social por causa da distancia educacional que envolve os habitantes da aldeia e o mundo fora dela.
O filme fala sobre a história do povoado de Javé, situado na Bahia, que será submerso pelas águas de uma represa. E a única chance da cidade não sucumbir, é se possuir um patrimônio histórico de valor científico. Os moradores de Javé se reúnem e apontam as histórias que o povo conta como o único patrimônio do povoado. Assim, decidem escrever um livro sobre as grandes histórias do Vale do Javé, logo chamado de livro da salvação, mas poucos da cidade sabem ler e escrever. O mais esclarecido é o carteiro Antônio Biá, que apesar das desavenças com os moradores locais se torna o responsável por reunir as histórias sobre a origem de Javé. Porém com o desenrolar da história a missão de Biá se mostra mais difícil do que parece, dentre outros motivos pelo fato dos cidadãos de Javé tentarem mudar o fato para beneficiar seus respectivos interesses, além da própria índole do protagonista, preguiçoso e irresponsável. No final da trama a tentativa de salvação da cidade se torna inútil e Javé desaparece destruída pelo progresso. Como lição, as pessoas que habitavam Javé, entendeu que para existir oficialmente, é necessário possuir provas escritas sobre o local pra onde partiram para formar uma nova “cidade”. A trama nos faz refletir sobre a grande diferença que existe entre a linguagem oral e a linguagem escrita, sendo a linguagem a primeira facilmente manipulada pelos moradores da cidade, e isso conseqüentemente é passado para a segunda, que á a escrita, gerando a grande questão da obra.O filme também faz uma referência ao progresso, mostrando que este se faz indiferente a história das pessoas e dos lugares.

Após o filme, formamos duplas e criamos uma proposta de trabalho sobre o filme. Sugestão:

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”

* Leitura e função social
* As práticas sociais no texto
*Relações de poder X leitura
* Gêneros textuais em uso

VARAL DE OPINIÕES E DIFERENTES PRODUÇÕES ACERCA DO FILME: (questões para nortear a produção)
* De que trata o filme?
* Há alguma relação entre a cena inicial, leitura feita por uma senhora..., e a cena em que Biá decide escrever a história de Javé?
* Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?


Avaliação;
Qual a diferença entre letramento e alfabetização?
Algumas respostas das avaliações foram as seguintes:
Alfabetização é:
O processo de aprendizagem da leitura e da escrita (decodificação)
O domínio dos códigos da escrita, ou seja, das letras, palavras, frases, textos,uma decodificação dos sinais gráficos.
Aquisição do sistema convencional de leitura e escrita.
O processo pelo qual o aluno aprende a reconhecer os símbolos da escrita e decodifica as palavras, utilizando-as na escrita.
É quando se conhece as letras e consegue decodificá-las.
A alfabetização se dá no momento em que o aluno começa a decodificar letras e sons, domina a escrita e a leitura.
Alfabetização é o que o aluno aprende na escola, os primeiro passos da leitura e da escrita.
São os primeiros passos que se aprende na escola.
É o conhecimento adquirido no mundo letrado, a decodificação das letras.

Para conceituar letramento os educadores escreveram:
É uma atividade importante tanto dentro como fora da escola;
É a prática avançada da leitura e da escrita no cotidiano;
É o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escreve, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais;(Jacira)
É a interpretação e compreensão de diversos gêneros e tipos textuais. Conhecimento de mundo que leva o indivíduo a posicionar-se criticamente diante de qualquer texto.(Arlete)
É a continuação do dia a dia , o conhecimento fora e dentro das escola; é a inclusão social,saber utilizar os meios que estão presentes em nossa vida e muitas vezes não sabemos utilizar como por exemplo: as tecnologias(acesso à informática,utilizar o código de barras para efetivar pagamentos, transações online e outros).(Edileuza)
É saber socializar aquilo que ler, para tanto mesmo sem ser alfabetizado já traz consigo conhecimentos do mundo em que vive. (Tânia)
É a prática avançada da leitura e da escrita no cotidiano, pois quanto mais lemos, mais argumentos temos para fazer u bom texto. (Arlimária)

Dessa forma, para enfatizar a avaliação dos professores cursistas Celso Antunes escreve:’’Cada turma é uma aventura diferente, com necessidades de aprendizagem específicas, assim como cada aula é única.Ajustar o previsto à realidade é o desafio”

QUARTA-FEIRA,08 DE JULHO DE 2009.
De volta aos nossos encontros.
ROTEIRO : Unidades 13 e 14
1-Objetivos da oficina;
2-Sensibilização;
3- Relato de experiência;
4-Formação de grupo;
5- Produção coletiva;
6- Socialização;
7- Referencial teórico;
8-Sistematização;
9- Avançando na Prática;
10-Socialização;
11-Avaliação da oficina,
Após o recesso junino os professores das disciplinas de Língua Portuguesa da Rede Municipal de ensino de Itamaraju deram continuidade aos trabalhos e estudos do Programa Gestão a Aprendizagem Escolar – GESTAR II.
No primeiro momento foram apresentados os objetivos da oficina:
- Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano;
-Relacionar o letramento com as práticas de cultura local;
-Produzir atividade de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.
-Reconhecer texto e leitor como criadores de significado;
-Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
-Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.
Para a sensibilização desse encontro foi feita a leitura e a reflexão do texto ‘A PIPOCA” de Rubem Alves.

A pipoca
Rubem Alves

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.
Rubem Alves: tudo sobre sua vida e sua obra em "Biografias".

Após essa leitura os educadores teceram comentários sobre algumas atividades do Avançado na prática - TP3. Pode-se perceber que alguns professores afirmaram o quanto é importante ter o conhecimento de mundo, escrever relacionado à vivência.Nesse momento foi feito um paralelo entre as falas dos cursistas e os textos de Paulo Freire e Patativa do Assaré.
Assim Eduardo Stefani escreve: “ Para uma boa escrita é necessário o hábito de leitura,com ele haverá a assimilação do uso da linguagem”.
As cursistas fizeram uma paródia da atividade do Avançando na prática”Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade.
NOSSA CIDADE
Era uma cidade muito engraçada
Não tinha limpeza ,não tinha nada
Não se podia brincar nela não
Porque há ruas que é um buracão
Não podia se demitir,porque emprego não tinha aqui
Na rua de todos BIS
Limpeza zero!! BIS (Nataniela Andrade,Edna Chaves)
Depois de todos apresentarem os Avançandos, foi feita a avaliação do encontro onde cada educador completou:
ESCREVE-SE PARA :
Informar decodificar,leitura.interpretar, refletir,compor testos, músicas,hinos versos,relacionar.
Para ler o mundo. Dar um recado, solicitar algo, agradecer, parabenizar. Cobrar. Transmitir uma informação. Estudar. Esquematizar. Acrescentar ou mudar uma informação, discordar, criticar, registrar um pensamento, ensinar algo(uma receita), para nos comunicar, socializar...
Expressar o que sentimos, pensamos, para refletir, produzir, aprender, ampliar o conhecimento.
Comunicar, interagir, divertir, trocar informações, registrar fatos e opiniões.
Desenvolver, praticar, conhecer, enfeitar, comunicar, agradecer,brincar. Para registrar e divulgar as idéias, os sentimentos, as opiniões, oferecer oportunidade, para conhecer, compreender, criticar, participar, cooparticipar, colaborar, conviver.
Relatar, compor, analisar, questionar, emocionar, doar,incentivar, socializar, sensibilizar,colaborar, produzir e ficar para a historia.
Para se comunicar, transmitir recados, receber recados, trocas idéias. É fundamental...
Para expor nossos pensamentos, opiniões e sentimentos, para registrar tudo que se deve perpetuar por gerações.A escrita é um instrumento de manutenção e produção do conhecimeto.
Modificar e ampliar nossos conhecimentos.
Ampliar nosso potencial de criar e imaginar.
Escreve-se para... construir sentidos, valorizando o conhecimento prévio e adequação do contexto.E assim, chega ao fim o nosso encontro.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

No mundo das letras


No mundo das letras...
• 100 poemas essenciais da língua portuguesa
• A arte de semear estrelas - Frei Betto
• A cor da língua - Sírio Possenti
• A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir - Rubem Alves
• A gramática no cordel - Janduhi Dantas
• A mulher que escreveu a Bíblia - Moacyr Scliar
• A paixão segundo G.H. - Clarice Lispector
• A pesquisa sociolingüística - Fernando Tarallo
• Amor líquido - Zygmunt Bauman
• Comédias para se ler na escola - Luís Fernando Veríssimo
• Considerações sobre a fala e a escrita - Darcília Simões
• Contradições no ensino de português - Rosa V. Mattos e Silva
• Cândido ou o otimismo - Voltaire
• Da fala para a escrita - Luiz Antônio Marcuschi
• Desvendando os segredos do texto - Ingedore Koch
• Do que é feito o pensamento? - Steven Pinker
• Doa-se lindos filhotes de poodle - Marta Scherre
• Dom Quixote de La mancha - Miguel de Cervantes
• Educação como prática da liberdade - Paulo Freire
• Ensaios de espiritualidade e cultura contemporânea - Denizard de Souza
• Ensino de gramática - Silvia Rodrigues Vieira & Silvia Figueiredo Brandão
• Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas - Howard Gardner
• Estudos de gramática descritiva: as valências verbais - Mário Perini
• Gramática descritiva do português - Mário Perini
• Grande sertão veredas - João Guimarães Rosa
• Inteligência multifocal - Augusto Cury
• Inteligências múltiplas: a teoria na prática - Howard Gardner
• Ler e escrever: um compromisso de todas as áreas - Iara Conceição Bitencourt Neves et al.
• Livro das perguntas - Pablo Neruda
• Língua e liberdade - Celso Pedro Luft
• Língua materna: letramento, variação e ensino - Marcos Bagno, Michael Stubbs, Gilles Gagné
• Macunaíma - Mário de Andrade
• Madame Bovary - Gustave Flaubert
• Manual de lingüística - Mário Eduardo Martelotta
• Morte e vida severina - João Cabral de Melo Neto
• Muito além da gramática - Irandé Antunes
• Nada na língua é por acaso - Marcos Bagno
• No mundo da escrita - Mary Kato
• Não há coincidências - Margarida Rebelo Pinto
• Nós cheguemu na escola, e agora? - Stella Maris Bortoni-Ricardo
• O Brasil tem futuro? - Jaime Pinsky
• O caçador de pipas - Khaled Hosseini
• O conto da ilha desconhecida - José Saramago
• O ensaio sobre a cegueira - José Saramago
• O evangelho segundo Jesus Cristo - José Saramago
• O mundo é bárbaro e o que nós temos a ver com isso - Luís Fernando Veríssimo
• O português da gente - Rodolfo Ilari & Renato Basso
• O professor pesquisador - Stella Maris Bortoni-Ricardo
• O que faz o brasil, Brasil? - Roberto da Matta
• Obra poética - Fernando Pessoa
• Oralidade e escrita - Leonor Fávero et al.
• Origens da linguagem - Bruna Franchetto
• Os 100 melhores contos brasileiros do século
• Perguntaram-me se acredito em Deus - Rubem Alves
• Pesquisa na escola: o que é, como se faz? - Marcos Bagno
• Portos de passagem - José Wanderley Geraldi
• Português ou brasileiro? - Marcos Bagno
• Princípios de lingüística descritiva - Mário Perini
• Produção textual, análise de gêneros e compreensão - Luiz Antônio Marcuschi
• Práticas de letramento no ensino - Correa et al.
• Redação e textualidade - Maria da Graça Costa Val
• Sentimento do mundo - Carlos Drummond de Andrade
• Sofrendo a gramática - Mário Perini
• Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres - Clarice Lispector
• Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria - Zygmunt Bauman